O MPA, através do Coletivo Nacional de Gênero, vem dando passos na construção de um grande desafio coletivo que é o de construir um Plano estratégico de ação feminista nacional do movimento, a partir dos eixos de articulação, formação, produção e abastecimento e incidência política nacional dentro de um diálogo processual, orgânico e pedagógico das instâncias até os territórios onde a vida camponesa pulsa. Esta construção inicial se coloca como um desafio e, ao mesmo tempo, um passo essencial para os próximos dois anos para o avanço do movimento na atual conjuntura brasileira de crises e agravamento dos problemas estruturais aqui enfrentados.

Dentro da construção deste plano de ação, a formação e a discussão na base camponesa do MPA aparece como um elemento fundamental para pensar a relação do nosso cotidiano com a construção estratégica da nossa organização. Fruto desse objetivo, o Coletivo Nacional de Gênero publicará seis cartilhas de formação em Feminismo Camponês e Popular, articulando as várias dimensões desta construção.

Conteúdo: Coletivo Nacional de Gênero do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
Ilustrações: Thais Pereira Carvalho (@artistadesconhecida)
Projeto gráfico e diagramação: Gabriela Ferreira

 

 

1. Pensando a alimentação, a fome e a agroecologia desde o feminismo (Março, 2021)

“A formação e a discussão na base camponesa do MPA aparece como um elemento fundamental para pensar a relação do nosso fazer cotidiano com a construção estratégica da nossa organização. Fruto desse objetivo, o Coletivo Nacional de Gênero publicará seis cartilhas de formação em Feminismo Camponês e Popular.

Neste rumo, segue aqui a primeira cartilha intitulada Pensando a alimentação, a fome e a agroecologia desde o feminismo. Dividimos a leitura em quatro partes, a primeira, O plano Camponês e a luta das mulheres do MPA por soberania alimentar, coloca as bases gerais do debate ao mesmo tempo que chama as mulheres do MPA para a ação.

A segunda, A feminização da pobreza, trabalho e luta contra a fome, traz dados e elementos visuais para a compreensão do fenômeno da feminização da fome e o papel das camponesas como protagonistas não visibilizadas na luta pela sua eliminação.

Uma terceira parte chamada de Agroecologia desde um olhar feminista levanta elementos sobre a produção e a necessidade de incorporar metodologias e perspectivas E finalizamos com a quarta parte, Contagiar de feminismo a agroecologia e a luta pela soberania alimentar, marca desafios e aponta perguntas para a discussão nas comunidades e equipes de trabalho.

Quem produz alimento, exige respeito!

Boa leitura e bom debate.”

 

 

2. Estratégia, poder popular e articulação de mulheres (Junho, 2021)

“Aqui estamos com a segunda cartilha intitulada Estratégia, Poder Popular e Articulação de Mulheres. Esta cartilha tem duas partes de desenvolvimento teórico, a primeira É do território que brota luta feminista, camponesa e popular! que coloca as lutas pelos territórios camponeses e o enfrentamento ao modelo hegemônico de agricultura. A segunda, Camponesas na construção de um Projeto Popular para o Brasil: luta estratégica, feminista e poder popular, que traz a memória do caráter lutador das mulheres camponesas e afirmam seu papel na estratégia atual.

E, além disso, colocamos uma linha do tempo com a genealogia da luta das mulheres do MPA, da Via Campesina Brasil, da CLOC e da Via Campesina Internacional para entenderem visualmente o caminho da construção de nosso momento atual.”

 

 

3. Território, corpo e violência (Setembro, 2021)

“Aqui estamos com a terceira cartilha intitulada Território, corpo e violência. Nesta cartilha analisamos desde o conceito de corpo território-território terra as diferentes violências que sofremos as mulheres a as lutas e propostas que estamos dando para responder elas.

É uma cartilha provocativa que procura o debate e a discussão, então, ficamos aqui esperando seus informes com considerações.

Bom estudo!”

 

 

4. Saúde camponesa popular (Outubro, 2021)

“Aqui estamos com a quarta cartilha intitulada Saúde camponesa popular. Nesta cartilha analisamos o conceito de saúde desde a perspetiva dos direitos humanos e sua defesa; estudamos o papel das mulheres no cuidado da saúde e apresentamos experiências práticas desenvolvidas pelo MPA.

É uma cartilha cheia de informação e pontos para discussão, então, ficamos aqui esperando seus informes com considerações. Bom estudo!”

 

 

5. Diversidade camponesa e questão étnico/racial (Dezembro, 2021)

“Aqui estamos com a quinta cartilha intitulada Diversidade camponesa e questão étnico/racial. Nesta cartilha analisamos a diversidade dentro de nosso movimento, e também a diversidade étnico/racial do campesinato brasileiro. Olhamos mais de perto a diversidade das mulheres e a luta das indígenas pela terra e o território. Finalizamos a cartilha com algumas provocações para nossos debates.

É uma cartilha provocativa que procura o debate e a discussão, então, ficamos aqui esperando seus informes com considerações.

Bom estudo!”

 

 

6. Questão agrária e a luta das mulheres (Janeiro, 2022)

“Você tem em suas mãos a sexta cartilha intitulada Questão Agrária e a Luta das Mulheres. Por tudo isto, convidamos nossa base camponesa a fazer leituras, debates e contribuições de forma compartilhada desde os nossos territórios, grupos de base e instâncias e se somar conosco neste pensar e construir nossos territórios camponeses, estratégias para o poder popular e a luta feminista.”


7. Plano de ação feminista para o MPA (Dezembro, 2022)

“Você tem nas suas mãos o resultado de dois anos de trabalho, de construção coletiva e de elaboração das mulheres camponesas do MPA. O resultado é um plano que dialoga diretamente com o Plano de Ação Quinquenal do Movimento e se insere no Plano Camponês como estratégia do movimento.

Convidamos nossa base camponesa e todas as instâncias do MPA a fazerem a leitura e afirmar esse plano feminista como eixo estratégico na construção de nossos territórios camponeses, de poder popular e da luta feminista.”